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A Alma não cabe no Excel (e talvez nem queira)

Tem dias que a gente tenta funcionar no modo “adulto equilibrado” ,e simplesmente não dá.

Você acorda já querendo dormir de novo, tenta manter a compostura, abrir um sorriso, fingir costume… mas lá no fundo, alguma coisa não encaixa.

Você começa mil projetos e não termina nenhum. Se sente culpada por não ser produtiva, frustrada por não ter foco, e começa a pensar que o problema é você.

A libido desaparece como mágica (só que ao contrário), a vontade de sexo, cade??.
Você se olha no espelho e pensa: “acho que tô acima do peso”, mesmo que nada tenha mudado exceto sua paciência.
Falar em público? Vixe. Trava. Dá branca. Dá calor. Dá vontade de fingir que o Wi-Fi caiu.

E mesmo que tudo esteja aparentemente “em ordem”, você sente que algo tá fora do lugar.
A mente confusa. O corpo cansado. A alma… em silêncio.

E sabe o que é mais curioso?
A planilha segue lá. Com todas as metas, prazos e categorias.
Mas quem disse que a alma sabe funcionar por colunas e fórmulas?

Esses dias, numa aula do meu curso de extensão na Harvard Extension School, o professor citou Aristóteles e Martin Luther King na mesma linha de raciocínio.
Falou sobre o poder da retórica emocional aquela fala que não vem só da mente, mas do corpo, da história, das crenças.
E eu pensei: é isso.

Você pode saber se comunicar. Pode ter presença. Pode citar todos os livros de desenvolvimento pessoal.
Mas se não houver verdade… é só encenação.
E a vida não quer mais encenação.
Ela quer presença. Quer conexão real.

Agora, se tem uma coisa que eu não acredito, é em “chá milagroso”.
Nunca funcionou. Jamais funcionará.
Se fosse pra resolver tudo com um chá de folha seca, o planeta já seria uma aldeia iluminada, e ninguém mais teria crise existencial na terça-feira à tarde.

O que funciona, de verdade, são terapias com base, com estudo, com ciência, com técnica.
Funciona quando você une conhecimento e consciência.
Funciona quando você investiga o que sente, entende de onde vem, e cuida disso com ferramentas que atuam no campo emocional, energético e neurológico.

Terapias como a astrologia terapêutica, hipnose sistêmica, neurociência emocional, PNL, numerologia e até os pontos franceses funcionam.
Porque te ajudam a abrir a tal caixinha da alma… mas com consciência.
Com respeito pela sua história.
Com acolhimento.

Às vezes, o que você chama de “falta de vontade” é exaustão emocional.
A “vida travada” pode ser só um ciclo que não foi encerrado.
A ausência de libido ou o medo de se expor não são falhas: são sintomas. E merecem ser olhados com carinho não com culpa.

E tem uma coisa que salva muita gente (inclusive eu): o nadismo.

Sim, Nadismo.
Parar. Desligar o modo produção. Ficar em silêncio.
Maratonar novela antiga de 100 anos atrás (as melhores, sem dúvida), ou um bom episódio de Chicago PD (porque Voight é simplesmente perfeito e isso é uma verdade universal).

Tem dias que cuidar da alma é isso.
Não fazer nada “produtivo”.
Apenas existir. Respirar. Se escutar.

E sabe o que acontece quando você se permite isso?
Você começa a se escutar.
A entender os ciclos que precisam terminar.
A destravar aquilo que parecia emperrado.

O foco volta.
A libido reaparece.
A coragem de falar com o mundo retorna agora com verdade.

Porque a alma não quer performance.
Ela quer espaço.
Ela quer leveza.
Ela quer ser sentida.

Então, se hoje tudo o que você fez foi tomar um banho demorado, comer um pão quentinho e assistir a uma novela vintage… tá tudo certo.
Isso também é parte do processo.
Isso também é cuidado.

Com carinho e Fé!

Fênix 520!