Ah, Pinhal… Essa praia no litoral do Rio Grande do Sul é mais do que um lugar no mapa. Para mim, é um portal para as melhores lembranças da infância. O cheiro do mar, a brisa suave, os encantos que só quem conhece consegue entender. Era verão, e lá estávamos nós: eu e meu primo inseparáveis, prontos para explorar, brincar e viver intensamente.
Se eu era o “ogro” da dupla, ele era a leveza personificada. Criativo, feliz e sempre rodeado de amigos, meu primo parecia transformar qualquer momento em uma aventura. Nossa base de operações? Um clubinho improvisado, com cestos de madeira e muita imaginação. Ele era o coração da diversão, o artista nato. Aliás, sabem as minhas botas, aquelas que vocês comentam? Pois é, ele desenha todas! A dourada, em especial, é a minha favorita.
A verdade é que ele sempre foi minha bússola emocional. Nos períodos difíceis da minha infância (prometo contar sobre isso em outro texto), era ele quem me arrancava sorrisos e me fazia acreditar que a vida podia ser leve. Ele me ensinou a rir de mim mesma, a encontrar beleza na simplicidade e até a enfrentar meus medos… ou quase. Porque até hoje, graças a ele, tenho um pavor incontrolável de palhaços – culpa do It: O Palhaço Assassino, que ele insistia em me fazer assistir.
Astrologia e Numerologia: os segredos do meu primo escorpiano
Meu primo é escorpiano, com ascendente em Câncer e lua em Aquário – uma combinação que explica tanto sobre ele. Escorpião, com sua intensidade e paixão, dá a ele uma sede de viver e de criar conexões profundas. O ascendente em Câncer traz a sensibilidade e o cuidado que ele transborda, seja na cozinha (ele cozinha divinamente bem!) ou ao reunir amigos para compartilhar histórias e risadas. Já a lua em Aquário é o toque de excentricidade: ele vive no mundo das ideias, sempre buscando algo novo para aprender ou explorar.
Na numerologia, o número do destino dele é 4, o que revela a sua habilidade em construir relações sólidas e seu amor pela estabilidade. Sua alma vibra no número 1 – ele é líder nato, alguém que inspira com o brilho de sua autenticidade. Já o número 2, da expressão, traduz a empatia e a forma como ele equilibra os ambientes em que está.
Entre risos, terrores e Buenos Aires
Hoje, a vida adulta nos separa por quilômetros e compromissos, mas nunca por coração. A conexão que construímos transcende tempo e espaço. Às vezes, ficamos semanas sem nos falar. Então, de repente, passamos três horas ao telefone, como se o tempo não existisse.
Ele é meu padrinho de casamento, padrinho do meu filho, e nosso elo vai além de laços de familiares. Nossa última grande aventura juntos, foi em Buenos Aires, celebrando seus 40 anos. Ele ama a cidade, e, como bom primo, me ensinou a amá-la também. Foi uma viagem cheia de risadas, reflexões e, claro, muita comida boa!
A leveza que todo mundo merece
A neurociência holística nos ensina que as conexões que cultivamos na infância têm um impacto profundo em quem nos tornamos. Estudos mostram que memórias afetivas fortalecem a resiliência emocional e a saúde mental na vida adulta. O que vivemos, rimos e choramos na infância molda nossas respostas ao mundo. E meu primo é a prova viva disso: ele foi minha âncora emocional em momentos turbulentos e continua sendo minha leveza, mesmo à distância.
Se a vida te der um primo como o meu, agradeça. Ele é a personificação do amor pela vida, o cara que me ensinou a abraçar a felicidade sem medo. E eu? Continuo admirando de longe o jeito como ele transforma qualquer momento em algo único e inesquecível.
E você? Já parou para pensar em quem foi sua âncora emocional na infância? Quem te ensinou a ver o mundo com leveza? Talvez seja hora de mandar uma mensagem para essa pessoa e agradecer por tudo que ela fez sem nem perceber. O tempo passa, mas os laços verdadeiros são eternos.
Com Amor
Fênix