A verdade é simples:
chega um momento em que a rotina já não encaixa.
O trabalho não estimula.
O negócio fica parado.
Ou tu percebes que estás a viver no automático.
E esse momento chega para todo mundo, inclusive para os meus assistidos.
Uns chegam cansados, outros chegam inquietos, outros chegam simplesmente fartos.
Mas todos chegam com a mesma frase:
“Assim não dá mais.”
E não dá mesmo.
Porque crescer dói, mas ficar onde não faz mais sentido dói em dobro.
E quando tu decides mudar… não adianta enfeitar. Tem que encarar a realidade.
Se é transição de carreira, tu vais ter que te reinventar.
Se é um novo negócio, tu vais ter que aprender o jogo.
Se é reestruturar o que já tens, tu vais ter que admitir o que não está funcionando.
Se é reorganizar tua vida, tu vais ter que parar de se sabotar.
Aqui ninguém passa pano.
Transformação não combina com desculpa.
E depois da decisão… vem o pitch. É aí que muita gente trava.
Porque falar do teu negócio, do teu projeto ou de ti mesma exige clareza.
E clareza, às vezes, é o que falta.
O pitch precisa ser direto:
• O que tu fazes.
• Para quem tu fazes.
• Por que isso importa.
• E o que a outra pessoa ganha com isso.
Sem rodeio, sem novela, sem monólogo de três horas.
Quando o pitch vai direto ao ponto, o negócio acontece.
É simples, e é isso que eu treino com os meus assistidos.
E aí vem o outro ponto: tu precisas saber com quem estás a falar.
Tem gente que quer apresentar para todo mundo.
Resultado?
Não conecta com ninguém.
Antes de falar, tu precisas entender:
Quem é esse possível parceiro?
Quais são as dores dele?
O que ele está a procurar?
Como tu entras no mundo dele?
Porque, sim:
tu não estás mais no teu aquário.
No teu aquário, tudo faz sentido.
O mundo te entende.
Tu falas a mesma língua.
Fora dele?
Tu precisas te adaptar.
E isso faz parte de crescer.
E claro… trabalhar a frustração é obrigatório.
Nem todo pitch vai funcionar.
Nem todo parceiro vai te escolher.
Nem toda ideia vai ser aceita.
Isso não te invalida.
Isso te fortalece.
Quem não aprende a lidar com frustração…
não cresce.
Não expande.
Não rompe fronteira.
Não constrói nada grande.
Faz parte do processo.
Faz parte do caminho.
Faz parte da vida adulta real.
Reflexão final, direta, verdadeira e sem açúcar
Se tu estás num momento de mudança, seja de carreira, de negócio ou de vida, lembra disso:
A tua próxima fase não precisa ser perfeita.
Precisa ser sincera.
Respira.
Escuta-te.
E dá o próximo passo.
Às vezes, basta marcar aquele momento contigo mesma, aquela conversa, aquele alinhamento, aquele espaço onde tudo começa a fazer sentido.
Porque quando tu te escutas…
a vida te responde.
