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Wolverine, o Tio e o Holismo: lições de vida, astrologia e numerologia para a carreira e o empreendedorismo

Quando falamos sobre transição profissional e empreendedorismo, não tem como não lembrar do meu tio. Em uma entrevista de emprego, aos meus inocentes 23 anos, pediram para escolher um super-herói e compará-lo com um ídolo. Escolhi Wolverine e, sem hesitar, comparei-o com o meu tio. A recrutadora, surpresa, perguntou: “Por que o seu tio e não Ayrton Senna, Pelé ou Martin Luther King?” Na minha espontaneidade, respondi: “Porque os dois têm garras.” Ela riu. Três dias depois, recebi a mensagem: tinha passado para a última etapa!

Na entrevista final, a gestora fez a mesma pergunta: “Por que o seu Tio?” E agora conto a história.

Meu tio nasceu em uma família que sabia o que era recomeçar. Vô Joaquim, português de Aveiro, fugiu da guerra nazista e imigrou para o Brasil, em busca de uma nova vida. Ele era ariano, o signo dos pioneiros, movido pela coragem e pelo desejo de enfrentar desafios de frente. No Brasil, casou-se e construiu sua família. Um dos seus filhos era o meu Tio, que desde cedo ajudava o vô Joaquim a entregar pão. Era uma infância simples, mas cheia de valores e sonhos.

Anos depois, ainda adolescente, meu tio começou como auxiliar em um tabelionato. Ele limpava o chão, mas nunca perdeu de vista o desejo de crescer. Estudou, casou-se com a minha tia, a mulher que se tornou uma das minhas maiores inspirações, e juntos tiveram as duas pessoas que mais amo neste mundo: meus padrinhos (meus padrinhos são os meu primos mais velhos). Aos poucos, ele construiu sua carreira. Lutou, persistiu, estudou muito e com o tempo, tornou-se Tabelião, transformando a vida de toda a família. Graças a ele, tive a oportunidade de sonhar e realizar, inclusive empreender em dois continentes.

Mas o que isso tem a ver com holismo? Vou te contar. Meu Tio era leonino — o verdadeiro rei da selva. Determinado, apaixonado e dono de uma coragem contagiante. Mas há mais: ele era conectado com o número 13. Esse número o seguia, nasceu no dia 13 e por onde ia este número aparecia, nas casas onde morava, nas placas de carro, até mesmo nos momentos decisivos da sua vida. Ele não sabia o porquê, mas intuitivamente já estava alinhado com a numerologia.

Se somarmos 1 + 3, chegamos ao 4, o número da estabilidade, da construção sólida, da base firme. Meu tio, mesmo sem se dar conta, vivia sob a influência do número 4, que é tão poderoso para quem busca sucesso na vida profissional, especialmente em áreas como o direito e a advocacia. Esse número representa trabalho árduo, disciplina e estrutura — tudo o que ele construiu ao longo da vida.

A história do meu tio e do vô Joaquim sempre me lembram que a intuição está conosco, mesmo que não percebamos. O holismo nos ensina que somos uma soma de energias, histórias e influências astrológicas e numerológicas. Meu tio, sem saber, já vivia isso na prática. Ele encarava os desafios como o leonino que era: com coragem e determinação, enxergando além dos obstáculos e acreditando na sua capacidade de construir algo maior.

Essa história não é só sobre meu tio, o Wolverine, o número 13 ou o vô Joaquim ariano. É sobre olhar adiante, buscar conexões e entender que, mesmo nos momentos mais difíceis, há um caminho. Seja no direito, no empreendedorismo ou na vida, a base é o que nos sustenta, e a intuição é o que nos guia.

Então, se um dia você se sentir perdido, lembre-se: olhe para além do óbvio, confie nas suas garras e no poder que já está dentro de você.

E, como meu Tio me ensinou, obstáculos são apenas oportunidades para olhar mais adiante.

Com Amor 

Fênix 520