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O Tal Chá Sagrado: Cura, Mito ou Problema?

Nos últimos tempos, virou moda aquela história de “vou fazer um ritual de Ayahuasca pra me encontrar”, como se a resposta pra todas as angústias da vida estivesse num chá alucinógeno servido no meio da floresta, com direito a música de fundo e gente vomitando ao redor. Parece filme alternativo, né? Mas é real. E sério.

Antes de mais nada: não, esse ritual não é brasileiro. A Ayahuasca tem origem nas florestas da Amazônia Peruana, Colombiana, Equatoriana e Venezuelana, muito antes de virar modinha entre os buscadores de cura rápida. O Brasil? Pegou carona, misturou com um xamanismo de boutique, marketing espiritual e… pimba! Virou um pacote de “cura” em três noites (com purga inclusa).

Mas o que pouca gente te conta é o lado B desse chazinho.

Atendo muitos assistidos no Brasil, em Portugal, na França e em várias partes da Europa, que vêm até mim completamente desorganizados emocionalmente depois de experiências com Ayahuasca ou o famoso rapé (aquele pozinho que prometem abrir a “visão espiritual” e só fazem bagunça no teu sistema nervoso central).

O que era pra ser autoconhecimento vira pânico, vazio existencial, tristeza profunda, crises de ansiedade, sensações de perseguição e despersonalização. O pior? Muitos entram num looping do tipo: “acho que preciso de outro ritual pra curar o que esse ritual causou”. Entende a armadilha?

Pouca gente sabe, mas nos Estados Unidos a Ayahuasca foi proibida, e na Suíça e Bélgica, o uso pode levar até à prisão. Sim, cadeia. Isso porque, após uma grande onda de suicídios relacionados ao uso, os países europeus passaram a levar muito a sério os efeitos colaterais desse tipo de prática. Hoje, muitas clínicas psiquiátricas já têm protocolos específicos pra ajudar quem passou por essas experiências e ficou abalado.

E agora vem o plot twist que quase ninguém fala: uma única vez que você usa Ayahuasca pode levar até UM ANO para o teu sistema nervoso central se reequilibrar totalmente. É como dar um choque no cérebro e esperar que ele agradeça. (Spoiler: ele não agradece.)

E aí eu te pergunto, minha gente: como pode algo ser saudável se você precisa ficar no mínimo três dias sem usar qualquer tipo de medicação? Se a coisa exige que você abandone seus remédios e se prepare como se fosse pra guerra… talvez não seja exatamente uma terapia, né?

Mas calma, respira fundo que tem caminho bom sim!

Se você quer se conhecer, curar feridas, superar traumas e viver com mais leveza, não precisa passar por alucinação e desespero. Existe PNL, neurociência aplicada, astrologia terapêutica, barra de access, terapia sistêmica, radiestesia, tarot com propósito, meditações guiadas e uma porção de técnicas comprovadas e acolhedoras que ajudam de verdade, sem te desconectar de ti mesmo.

Eu acredito em transformação com leveza. Em despertar sem bagunçar. Em olhar pro céu (astrologia), pro cérebro (neurociência), pro coração (espiritualidade) e pra tua história com amor, estrutura e responsabilidade.

Se você já passou por algo assim e ainda sente os efeitos, você não está sozinho. O Terapia te acolhe, te entende, e te ajuda a voltar pro teu centro sem precisar de chá, fumaça ou confusão.

Porque verdadeiramente evoluir… não precisa do caos. Precisa de verdade, de presença e de cuidado.

Com Amor e muitoooo carinho

Fênix/CP